quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Não adianta são os 4 no Paulistão


O Campeonato Paulista é discutido nas mesas de bares entre amigos, nos escritórios, nos pontos de ônibus e entre os vizinhos, o problema é a grande divergência que existe e aumente a cada dia: O Paulistão ( e os regionais devem continuar?), eu sou a favor, gosto muito desses campeonatos, perderam muito com a absoluta falta de força dos times do interior. Me lembro, fim dos anos 70 e anos 80 do Paulistão, dava pânico jogar contra Botafogo de Ribeirão Preto e o Comercial, ficava preocupado quando o meu time jogava contra o Guarani, Ponte Preta, Francana, Marília, XV de Piracicaba, tinha muito mais equilíbrio, no fim dava os grandes, mas era uma briga danada.
Hoje já adianto, em S.Paulo teremos os 4 grandes duelando nas semifinais, este ano com muito mais facilidade. Tenho visto todos os jogos do Paulistão entre os 4 e os demais times, a diferença é brutal. São times que nem de longe, de milhas de distância fazem frente aos times chamados grandes.
Botafogo, Marília, Santo André e demais me dão tristeza. Vejo passes de 5 metros errados, cobrança de lateral com reversão, chutes que dão azia, enfim, é uma droga.
Dos times que ví jogar do interior e ví dois jogos do Guarani, foi o que mais chamou a atenção. Ontem contra o São Paulo jogou melhor, tocou rápido a bola no meio campo e finalizou muito, o melhor do jogo para mim foi disparado o André Dias, zagueirão do São Paulo.
É gostoso ver o time da gente ganhar de 3, 4 ou 5, mas sabemos que isso só faz antecipar as semifinais, ou seja, o Paulistão está virando, como diz o meu amigo e co-blogueiro Edu, igual aos campeonatos europeus, que tem, no máximo 4 times em cada liga que podem ganhar o torneio.
Vamos à discussão.

Um comentário:

Edu disse...

A Lei Pelé acabou com as equipes do interior. Agora, virou tudo clube de aluguel. Pior de tudo é que com o tempo a própria torcida vai perdendo a identificação com essas equipes. O interior do Brasil, que era o grande celeiro de bons jogadores está falindo, infelizmente.