quarta-feira, 10 de junho de 2009

Heróis de "apenas um gol"

Famosos por um gol ou uma partida inesquecível, eles não tiveram uma trajetória marcante no futebol, mas nem por isso deixaram de escrever seu nome na história dele. Nas linhas abaixo, 15 jogadores que "vivem de um gol".

Cocada - Vasco

Lateral-direito mediano, Cocada marcou o gol do título carioca do Vasco contra o Flamengo, em 88. Irmão de Müller, campeão mundial com o São Paulo, entrou em campo aos 41min do segundo tempo e encontrou as redes três minutos depois e foi expulso na comemoração. Com um drible seco em Edinho e um chutaço de longe, escreveu seu nome na história do Clássico dos Milhões.

Vivinho - Vasco

Capitão, volante da Portuguesa, sempre foi considerado um grande marcador. Só não pôde conter Vivinho, em 89, em jogo do Campeonato Brasileiro em São Januário. O vascaíno deu três chapéus no mesmo marcador e fez um golaço. A obra-de-arte rendeu placa para o jogador.

Arinélson - Santos

Carente de ídolos em razão da venda de Giovanni, em 96, para o Barcelona, a torcida santista logo se encantou com Arinélson, que apareceria no ano seguinte. Trazido por Luxemburgo, o jogador revelado pelo Iraty driblou quatro adversários do Vasco e fez um lindo gol na Vila Belmiro.

Dutra - Santos

Dutra, hoje no Sport, viveu seus 15 minutos de fama também na Vila Belmiro. Há 12 anos, o lateral-esquerdo fez o gol que Pelé não conseguiu. Do meio-campo, ele encobriu o goleiro do Bahia e foi premiado com uma placa.

Ricardo Lopes - Portuguesa

Depois de passar pela Portuguesa, Ricardo Lopes jogou por Flamengo e Internacional, mas ficou mesmo lembrado é por um gol marcado contra o São Paulo. No dia em que a Lusa bateu o São Paulo por 7 a 2, em 98, o volante marcou do meio-campo, meio sem querer. Mas um golaço.

Moraes - Santos

Mais uma aposta de Luxemburgo na Vila Belmiro, o atacante Moraes saiu do banco de reservas para fazer, de cabeça, o gol do título paulista de 2007, em decisão contra o São Caetano. Foi seu penúltimo com a camisa do clube. Depois de passar pela Ponte Preta e treinar em separado por alguns meses no Santos, tenta recuperar a carreira no Santo André.

Didi - Corinthians

Didi apareceu no Corinthians em 98 e, na falta de bons atacantes, foi titular ao longo de quase toda a temporada. Sumiu do cenário nacional logo depois, mas ficou marcado por um gol de placa contra o São Paulo, na final perdida do Campeonato Paulista naquele ano. Deixou um zagueiro no chão e encobriu Rogério Ceni.

Pedro Júnior - Grêmio

De um lado, Tinga, Fernandão e Rafael Sobis, nomes do Internacional, campeão mundial de 2006. Do outro, um time modesto do Grêmio, liderado por Mano Menezes. Foi sob essas condições que o atacante gremista Pedro Júnior fez seu nome, marcando o gol do título gaúcho daquele ano. O jogador desviou, de cabeça, um cruzamento certeiro de Marcelo Costa, ainda que nunca mais tenha brilhado.

Henrique - Vasco

Se o Vasco não foi rebaixado quatro temporadas antes de 2008, isso se deve, em grande parte, ao zagueiro Henrique. Na reta final do Brasileiro daquele ano, o jogador marcou um gol heróico, de cabeça, contra o Atlético-PR, mantendo os vascaínos na elite nacional.

Adriano Gabiru - Internacional

Poucos jogadores conheceram os opostos do futebol tão rapidamente quanto Adriano Gabiru. Odiado pela torcida do Inter, ele saiu do banco de reservas para fazer, contra o Barcelona, o gol mais importante da história colorada. Desde então, sua irregular carreira só decaiu, mas nem assim deixou de ter o nome marcado para sempre no Beira-Rio.

Bujica - Flamengo

O Clássico dos Milhões entre Vasco e Flamengo marcava a estréia de Bebeto com a camisa vascaína, em 89. Ao fim da partida, todos só queriam saber do jovem atacante Bujica, então com 20 anos. Pouco falado, ele marcou duas vezes, antes de ver sua carreira se apagar pelos anos seguintes.

Revetria - Cruzeiro

Ao contrário dos outros nomes da lista, Revetria não ficou famoso por um gol, mas sim por três. Na final do Campeonato Mineiro de 77, o uruguaio quase anônimo arrasou com o Atlético-MG, marcando seu nome na história do clássico mais importante de Minas Gerais.

Josimar - Seleção Brasileira

Caso clássico na relação, Josimar entrou para a história em grande estilo, em Copa do Mundo. Acertou dois lindos chutes, contra Irlanda do Norte e Polônia, e chamou a atenção do planeta no Mundial de 86. Convocado às pressas em razão do corte de Édson Boaro, o lateral-direito pouco brilhou após os gols.

Léo - Guarani

Com um lindo chapéu em cima do zagueiro Batata, o atacante Léo, do Guarani, calou um Pacaembu lotado de torcedores corintianos. Foi o grande brilho da carreira do atacante, que jamais repetiu algo parecido pelos clubes em que passou.

Dario Gigena - Ponte Preta

O atacante Dario Gigena escreveu seu nome no clássico de maior rivalidade do interior de São Paulo. Com a camisa da Ponte Preta, fez simplesmente três gols contra o rival Guarani, durante o Brasileiro de 2003. Virou mito em Campinas, mesmo sem fazer mais nada relevante em seguida.

Fonte: Terra

Um comentário:

Cristiano disse...

Eu fiz uma vez um golaço na final do campeonato aqui da Rua do Barão Negro...rsrsrsrs
Cristiano Andrade